Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 20
Filtrar
1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 85(6): 766-773, Nov.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055506

RESUMO

Abstract Introduction: Ototoxicity refers to cellular damage or function impairment developing in the inner ear in association with any therapeutic agent or chemical substance, and still represents the principal side-effect restricting the use of cisplatin. Objective: The aim of this study was to perform a biochemical, functional and histopathological investigation of the potential protective effect of eugenol against cisplatin-induced ototoxicity. Methods: The study was performed with 24 female Sprague Dawley rats. Distortion product otoacoustic emissions tests were performed on all animals, which were randomized into four equal groups. A single intraperitoneal dose of 15 mg/kg cisplatin was administered to cisplatin group, while the eugenol group received 100 mg/kg eugenol intraperitoneal for five consecutive days. 100 mg/kg eugenol was administered to cisplatin + eugenol group for 5 days. On the third day, these rats were received a single dose of 15 mg/kg cisplatin. The control group was given 8 mL/kg/day intraperitoneal saline solution for five days. The distortion product otoacoustic emissions test was repeated 24 h after the final drug administration. All animals were sacrificed, and the cochleas were subsequently used for biochemical and histopathological examinations. Results: Cisplatin caused oxidative stress in the cochlea, impaired the cochlear structure and significantly reduced signal noise ratio levels. Administration of eugenol together with cisplatin reversed these effects and provided functional, biochemical and histopathological protection. Conclusion: The study findings represent the first indication in the literature that eugenol may protect against ototoxicity by raising levels of antioxidant enzymes and lowering those of oxidant parameters.


Resumo Introdução: A ototoxicidade refere-se ao dano celular ou comprometimento da função da orelha interna associado a qualquer agente terapêutico ou substância química e ainda representa o principal efeito colateral que restringe o uso da cisplatina. Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar uma investigação bioquímica, funcional e histopatológica do potencial efeito protetor do eugenol contra a ototoxicidade induzida pela cisplatina. Método: O estudo foi realizado com 24 ratos fêmeas Sprague Dawley. Testes de emissões otoacústicas por produto de distorção foram realizados em todos os animais, os quais foram randomizados em quatro grupos iguais. Uma única dose intraperitoneal de 15 mg/kg de cisplatina foi administrada ao grupo cisplatina, enquanto o grupo eugenol recebeu 100 mg/kg de eugenol intraperitoneal por cinco dias consecutivos. Foram administrados 100 mg/kg de eugenol ao grupo cisplatina + eugenol durante 5 dias. No terceiro dia, estes ratos receberam uma dose única de 15 mg/kg de cisplatina. O grupo controle recebeu 8 mL/kg/dia de solução salina intraperitoneal por cinco dias. O teste de emissões otoacústicas por produto de distorção foi repetido 24 horas após a administração final do medicamento. Todos os animais foram sacrificados e as cócleas foram posteriormente utilizadas para exames bioquímicos e histopatológicos. Resultados: A cisplatina causou estresse oxidativo na cóclea, prejudicou a estrutura coclear e reduziu significativamente os níveis da relação sinal/ruído. A administração de eugenol juntamente com a cisplatina reverteu esses efeitos e forneceu proteção funcional, bioquímica e histopatológica. Conclusão: Os achados do estudo representam a primeira indicação na literatura de que o eugenol pode proteger contra a ototoxicidade, eleva os níveis de enzimas antioxidantes e diminui os níveis dos parâmetros oxidantes.


Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Eugenol/uso terapêutico , Cisplatino/toxicidade , Perda Auditiva/prevenção & controle , Antineoplásicos/toxicidade , Antioxidantes/uso terapêutico , Ratos Sprague-Dawley , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Cóclea/efeitos dos fármacos , Cóclea/patologia , Modelos Animais de Doenças , Perda Auditiva/induzido quimicamente
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 85(3): 267-274, May-June 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011617

RESUMO

Abstract Introduction: Cisplatin is an antineoplastic agent widely used in the treatment of a variety of cancers. Ototoxicity is one of the main side-effects restricting the use of cisplatin. Objective: The purpose of this study was to investigate the protective efficacy of gallic acid, in biochemical, functional and histopathological terms, against ototoxicity induced by cisplatin. Methods: Twenty-eight female Sprague Dawley rats were included. Rats were randomly assigned into four groups of seven animals each. Cisplatin group received a single intraperitoneal dose of 15 mg/kg cisplatin. Gallic acid group received intraperitoneal gallic acid at 100 mg/kg for five consecutive days. Cisplatin + gallic acid group received intraperitoneal gallic acid at 100 mg/kg for five consecutive days and a single intraperitoneal dose of 15 mg/kg cisplatin at 3rd day. A control group received 1 mL intraperitoneal saline solution for five consecutive days. Prior to drug administration, all rats were exposed to the distortion product otoacoustic emissions test. The test was repeated on the 6th day of the study. All rats were then sacrificed; the cochleas were removed and set aside for biochemical and histopathological analyses. Results: In cisplatin group, Day 6 signal noise ratio values were significantly lower than those of the other groups. Also, malondialdehyde levels in cochlear tissues were significantly higher, superoxide dismutase and glutathione peroxidase activities were significantly lower compared to the control group. Histopathologic evaluation revealed erosion in the stria vascularis, degeneration and edema in the connective tissue layer in endothelial cells, impairment of outer hair cells and a decrease in the number of these calls. In the cisplatin + gallic acid group, this biochemical, histopathological and functional changes were reversed. Conclusion: In the light of our findings, we think that gallic acid may have played a protective role against cisplatin-induced ototoxicity in rats, as indicated by the distortion product otoacoustic emissions test results, biochemical findings and immunohistochemical analyses.


Resumo Introdução: A cisplatina é um agente antineoplásico amplamente usado no tratamento de vários tipos de câncer. A ototoxicidade é um dos principais efeitos colaterais que restringem o uso da cisplatina. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a eficácia protetora do ácido gálico, em termos bioquímicos, funcionais e histopatológicos, contra a ototoxicidade induzida por cisplatina. Método: Vinte e oito ratas Sprague-Dawley foram incluídas. As ratas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos de sete animais cada. O grupo cisplatina recebeu uma única dose intraperitoneal de 15 mg/kg de cisplatina. O grupo ácido gálico recebeu ácido gálico via intraperitoneal a uma dose de 100 mg/kg durante cinco dias consecutivos. O grupo cisplatina + ácido gálico recebeu ácido gálico via intraperitoneal a uma dose de 100 mg/kg durante cinco dias consecutivos e uma única dose intraperitoneal de 15 mg/kg de cisplatina no terceiro dia. O grupo controle recebeu 1 mL de solução salina via intraperitoneal por cinco dias consecutivos. Antes da administração do fármaco, todos os ratos foram expostos ao teste de emissões otoacústicas - produto de distorção. O teste foi repetido no sexto dia do estudo. Todos os ratos foram então sacrificados; as cócleas foram removidas e reservadas para análises bioquímicas e histopatológicas. Resultados: No grupo cisplatina, os valores da relação sinal-ruído do dia 6 foram significativamente mais baixos aos dos outros grupos. Além disso, os níveis de malondialdeído nos tecidos cocleares foram significativamente mais altos, e as atividades de superóxido dismutase e glutatione peroxidase foram significativamente mais baixas em comparação com o grupo controle. A avaliação histopatológica revelou erosão na estria vascular, degeneração e edema na camada de tecido conjuntivo em células endoteliais, comprometimento das células ciliadas externas e diminuição do número dessas células. No grupo cisplatina + ácido gálico, estas alterações bioquímicas, histopatológicas e funcionais foram revertidas. Conclusão: Tendo em vista os nossos achados, consideramos que o ácido gálico pode ter desempenhado um papel protetor contra a ototoxicidade induzida por cisplatina em ratas, conforme indicado pelos resultados do teste emissões otoacústicas - produto de distorção, achados bioquímicos e análises imuno-histoquímicas.


Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Cisplatino/toxicidade , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Cóclea/efeitos dos fármacos , Cóclea/patologia , Substâncias Protetoras/administração & dosagem , Ácido Gálico/administração & dosagem , Estimulação Acústica , Imuno-Histoquímica , Ratos Sprague-Dawley , Modelos Animais de Doenças , Injeções Intraperitoneais
3.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 85(1): 55-62, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984047

RESUMO

Abstract Introduction: Cisplatin is one of the main chemotherapeutic agents used for the treatment of many types of cancer. However, ototoxicity, one of the most serious side effects of cisplatin, restricts its usage. Objective: We aimed to investigate the protective effects of whortleberry extract against cisplatin-induced ototoxicity by evaluating hearing and histopathological cochlear damage and by measuring the biochemical parameters affected byoxidative stress. Methods: Forty-eight male rats were included in the study after performing Distortion Product Otoacoustic Emission test to confirm that their hearing levels were normal. The rats were randomly divided into six groups: the control group, the sham group, and, which received only whortleberry extract, only cisplatin, cisplatin + 100 mg whortleberry extract, cisplatin + 200 mg whortleberry extract, respectively. Audiologic investigation was performed by performing the Distortion Product Otoacoustic Emission test at the beginning and at the eighth day of the study. Cardiac blood samples were collected for biochemical analysis, and the rats were sacrificed to obtain cochlear histopathological specimens on the eighth day. Results: The results revealed that whortleberry protects hearing against cisplatin-induced ototoxicity independent of the dose. However, high doses of whortleberry extract are needed to prevent histopathological degeneration and oxidative stress. Conclusion: The results obtained in this study show that whortleberry extract has a protective effect against cisplatin-induced ototoxicity.


Resumo Introdução: A cisplatina é um dos principais agentes quimioterápicos utilizados para o tratamento de muitos tipos de câncer. No entanto, a ototoxicidade, um dos efeitos colaterais mais graves da cisplatina, restringe seu uso. Objetivo: Nosso objetivo foi investigar os efeitos protetores do extrato de uva-do-monte contra a ototoxicidade induzida por cisplatina, avaliar o dano auditivo e histopatológico coclear e medir os parâmetros bioquímicos afetados pelo estresse oxidativo. Método: Foram incluídos no estudo 48 ratos machos após teste de emissão otoacústica evocada por produto de distorção para confirmar que seus níveis de audição eram normais. Os ratos foram divididos aleatoriamente em seis grupos: o grupo controle, o grupo simulado, o que recebeu apenas extrato de uva-do-monte, o que recebeu apenas cisplatina, o que recebeu cisplatina + 100 mg de extrato de uva-do-monte e o que recebeu cisplatina + 200 mg de extrato de uva-do-monte, respectivamente. A investigação audiológica foi feita através do teste de emissão otoacústica de produto de distorção no início e no oitavo dia do estudo. As amostras de sangue cardíaco foram coletadas para análise bioquímica e os ratos foram sacrificados para obtenção de espécimes histopatológicos cocleares no oitavo dia. Resultados: Os resultados revelaram que o extrato de uva-do-monte protege a audição contra a ototoxicidade induzida por cisplatina, independentemente da dose. No entanto, são necessárias doses elevadas do extrato para evitar a degeneração histopatológica e o estresse oxidativo. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo mostram que o extrato de uva-do-monte tem um efeito protetor contra a ototoxicidade induzida por cisplatina.


Assuntos
Animais , Masculino , Cisplatino/toxicidade , Cóclea/efeitos dos fármacos , Substâncias Protetoras/uso terapêutico , Audição/efeitos dos fármacos , Antocianinas/uso terapêutico , Antineoplásicos/toxicidade , Valores de Referência , Estimulação Acústica , Distribuição Aleatória , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Ratos Wistar , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Cóclea/patologia , Estresse Oxidativo/efeitos dos fármacos , Antioxidantes/uso terapêutico
4.
CoDAS ; 31(1): e20170249, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039597

RESUMO

RESUMO Objetivo Analisar o efeito da levodopa na dinâmica coclear, bem como na via eferente olivococlear medial de indivíduos com doença de Parkinson idiopática (DP). Método Indivíduos com e sem DP, acompanhados em um hospital universitário, realizaram a pesquisa das emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD) e do efeito inibitório das EOAPD (EIEOA) na presença de ruído contralateral. Foram estabelecidas as medidas de correlação entre os resultados das EOAPD e do EIEOA com estágio Hoehn&Yahr (H&Y), dose diária de levodopa e tempo de diagnóstico da DP. Além disso, as medidas eletroacústicas foram comparadas entre os indivíduos sem DP e com DP, estratificados de acordo com a dose de levodopa administrada diariamente. Resultados Foi identificada correlação fraca e negativa entre a amplitude das EOAPD com a dose diária de levodopa e correlações positivas, de força moderada e fraca, entre o EIEOA com a dose diária de levodopa e o tempo de diagnóstico da DP, respectivamente. A amplitude das EOAPD foi maior nos indivíduos com DP em uso de levodopa ≤ 600 miligramas quando comparada à de indivíduos sem DP e com DP, em uso de dose superior. Já o EIEOA foi menor nos indivíduos em uso de doses ≤ 600 miligramas, quando comparado aos demais grupos. Conclusão Doses diárias de levodopa iguais ou inferiores a 600 mg/dia aumentam as respostas mecanotransdutoras cocleares nas frequências de 2 e 3 kHz, enquanto que a ação dos sistemas eferentes olivococleares é reduzida nesta região.


ABSTRACT Purpose To evaluate the effect of levodopa on cochlear dynamics and on the medial olivocochlear efferent pathway of idiopathic Parkinson's disease (PD) individuals. Methods Individuals with and without PD, followed at a University Hospital, were submitted to Distortion Product Otoacoustic Emissions (DPOAE) and DPOAE Inhibitory Effect (OAEIE) in the presence of contralateral noise. Correlation measures between DPOAE and OAEIE results with Hoehn&Yahr (H&Y) stage, daily dose of levodopa and PD diagnosis period were established. Furthermore, electroacoustic measures were compared between individuals without and those with PD, stratified by dose of levodopa daily administered. Results Weak negative correlation between DPOAE amplitude and daily dose of levodopa was found, as well positive correlations between EIEOA with daily dose of levodopa and time of PD diagnosis, respectively. Higher DPOAE amplitude was found in individuals with PD using daily doses of levodopa ≤ 600 milligrams when compared to individuals without PD and those with PD using higher doses. EIEOA was lower in individuals using doses ≤ 600 milligrams, when compared to the other groups. Conclusion Daily doses of levodopa up to 600 mg / day increase the cochlear mechanical-transducer responses in 2 and 3 kHz frequencies, while the action of olivocochlear efferent systems is reduced in this region.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença de Parkinson/tratamento farmacológico , Levodopa/farmacologia , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Antiparkinsonianos/farmacologia , Doença de Parkinson/complicações , Vias Auditivas/efeitos dos fármacos , Estimulação Acústica , Pessoa de Meia-Idade
5.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 84(3): 332-337, May-June 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-951831

RESUMO

Abstract Introduction: Boric acid, which has antiseptic and acidic properties, is used to treat external and middle ear infections. However, we have not found any literature about the effect of boric acid powder on middle ear mucosa and inner ear. Objective: The purpose of this study is to investigate possible ototoxic effects of boric acid powder on cochlear outer hair cell function and histological changes in middle ear mucosa in a rat animal model. Methods: Twenty healthy, mature Wistar albino rats were used in this study. The rats were divided into two groups, Group A and Group B, each of which consisted of 10 rats. Initially, the animals in each group underwent distortion product otoacoustic emissions testing of their right and left ears. After the first distortion product otoacoustic emissions test, a surgical microscope was used to make a small perforation in both ears of the rats in each group, and a second distortion product otoacoustic emissions test was used to measure both ears in all of the rats. Boric acid powder was applied to the right middle ear of the rats using tympanic membrane perforation, and the distortion product otoacoustic emissions were measured immediately after the boric acid powder application. The histological changes and distortion product otoacoustic emissions were evaluated three days later in Group A and 40 days later in Group B. Results: No significant differences were found at all of the distortion product otoacoustic emissions frequencies. In Group A, mild inflammation of the middle ear mucosa was found on the third day after boric acid powder application. In Group B, boric acid powder caused mild inflammatory changes on the 40th day, which declined over time. Those changes did not lead to significant fibrosis within the mucosa. Conclusion: In rats, boric acid powder causes mild inflammation in middle ear mucosa and it has no ototoxic effects on cochlear outer hair cell function in the inner ear of rats.


Resumo Introdução: O ácido bórico, que tem propriedades antissépticas e ácidas, é usado para tratar infecções de orelha externa e média. No entanto, não encontramos literatura sobre o efeito do ácido bórico em pó sobre a mucosa da orelha interna e da orelha média. Objetivo: Investigar possíveis efeitos ototóxicos do ácido bórico em pó sobre a função das células ciliadas externas cocleares e alterações histológicas na mucosa da orelha média em um modelo animal de rato. Método: Vinte ratos Wistar albinos maduros e saudáveis foram usados neste estudo. Os ratos foram divididos em dois grupos, Grupo A e Grupo B, cada um dos quais com 10 ratos. Inicialmente, os animais de cada grupo foram submetidos a testes de emissões otoacústicas - produto de distorção, nas orelhas direita e esquerda. Após o primeiro teste de emissões otoacústicas - produto de distorção, utilizou-se um microscópio cirúrgico para fazer uma pequena perfuração em ambas as orelhas dos ratos em cada grupo, e um segundo teste de emissões otoacústicas - produto de distorção foi utilizado para medir e avaliar as orelhas em todos os ratos. O ácido bórico em pó foi aplicado na orelha média direita dos ratos utilizando perfuração da membrana timpânica e as emissões otoacústicas - produto de distorção foram medidas imediatamente após a aplicação de ácido bórico em pó. As alterações histológicas e emissões otoacústicas - produto de distorção foram avaliadas três dias depois no Grupo A e 40 dias depois no Grupo B. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas em todas as frequências da emissões otoacústicas - produto de distorção. No Grupo A, foi observada uma ligeira inflamação da mucosa da orelha média no terceiro dia após a aplicação de ácido bórico em pó. No Grupo B, o ácido bórico em pó causou leves alterações inflamatórias após 40 dias, que diminuíram ao longo do tempo. Essas alterações não levaram à fibrose significativa da mucosa. Conclusão: Em ratos, o ácido bórico em pó causa inflamação leve na mucosa da orelha média e não tem efeitos ototóxicos na função das células ciliadas externas da cóclea na orelha interna.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Membrana Timpânica/efeitos dos fármacos , Ácidos Bóricos/toxicidade , Células Ciliadas Auditivas Externas/efeitos dos fármacos , Inseticidas/toxicidade , Orelha Interna/efeitos dos fármacos , Membrana Timpânica/patologia , Ratos Wistar , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Modelos Animais de Doenças , Orelha Interna/patologia
6.
J. bras. pneumol ; 44(2): 85-92, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-893914

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate early detection of amikacin-induced ototoxicity in a population treated for multidrug-resistant tuberculosis (MDR-TB), by means of three different tests: pure-tone audiometry (PTA); high-frequency audiometry (HFA); and distortion-product otoacoustic emission (DPOAE) testing. Methods: This was a longitudinal prospective cohort study involving patients aged 18-69 years with a diagnosis of MDR-TB who had to receive amikacin for six months as part of their antituberculosis drug regimen for the first time. Hearing was assessed before treatment initiation and at two and six months after treatment initiation. Sequential statistics were used to analyze the results. Results: We included 61 patients, but the final population consisted of 10 patients (7 men and 3 women) because of sequential analysis. Comparison of the test results obtained at two and six months after treatment initiation with those obtained at baseline revealed that HFA at two months and PTA at six months detected hearing threshold shifts consistent with ototoxicity. However, DPOAE testing did not detect such shifts. Conclusions: The statistical method used in this study makes it possible to conclude that, over the six-month period, amikacin-associated hearing threshold shifts were detected by HFA and PTA, and that DPOAE testing was not efficient in detecting such shifts.


RESUMO Objetivo: Verificar a detecção precoce de ototoxicidade causada pelo uso de amicacina numa população tratada para tuberculose multirresistente (TBMR) por meio da realização de três testes distintos: audiometria tonal liminar (ATL), audiometria de altas frequências (AAF) e pesquisa de emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD). Métodos: Estudo longitudinal de coorte prospectiva incluindo pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 69 anos, com diagnóstico de TBMR pulmonar e que necessitaram utilizar amicacina por seis meses em seu esquema medicamentoso antituberculose pela primeira vez. A avaliação auditiva foi realizada antes do início do tratamento e depois de dois e seis meses do início do tratamento. A análise dos resultados foi realizada por meio de análise estatística sequencial. Resultados: Foram incluídos 61 pacientes, mas a população final foi constituída de 10 pacientes (7 homens e 3 mulheres), em razão da análise sequencial. Ao se comparar os valores das respostas dos testes com aqueles encontrados na avaliação basal, foram verificadas mudanças nos limiares auditivos compatíveis com ototoxicidade após dois meses de tratamento através da AAF e após seis meses de tratamento através da ATL. Entretanto, essas mudanças não foram verificadas através da pesquisa de EOAPD. Conclusões: Ao se considerar o método estatístico utilizado nessa população, é possível concluir que mudanças nos limiares auditivos foram associadas ao uso da amicacina no período de seis meses por meio de AAF e ATL e que a pesquisa de EOAPD não se mostrou eficiente na identificação dessas mudanças.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Tuberculose Pulmonar/tratamento farmacológico , Amicacina/efeitos adversos , Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos/terapia , Transtornos da Audição/diagnóstico , Transtornos da Audição/induzido quimicamente , Antituberculosos/efeitos adversos , Audiometria de Tons Puros/métodos , Limiar Auditivo/efeitos dos fármacos , Fatores de Tempo , Tuberculose Pulmonar/complicações , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Estatística como Assunto , Estudos Longitudinais , Resultado do Tratamento , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos/complicações , Diagnóstico Precoce , Audição/efeitos dos fármacos , Transtornos da Audição/fisiopatologia , Testes Auditivos/métodos
7.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 81(1): 37-43, Jan-Feb/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-741316

RESUMO

Introduction: Earlier studies have demonstrated an auditory effect of lead exposure in children, but information on the effects of low chronic exposures needs to be further elucidated. Objective: To investigate the effect of low chronic exposures of the auditory system in children with a history of low blood lead levels, using an auditory electrophysiological test. Methods: Contemporary cross-sectional cohort. Study participants underwent tympanometry, pure tone and speech audiometry, transient evoked otoacoustic emissions, and brainstem auditory evoked potentials, with blood lead monitoring over a period of 35.5 months. The study included 130 children, with ages ranging from 18 months to 14 years, 5 months (mean age 6 years, 8 months ± 3 years, 2 months). Results: The mean time-integrated cumulative blood lead index was 12 µg/dL (SD ± 5.7, range:2.433). All participants had hearing thresholds equal to or below 20 dBHL and normal amplitudes of transient evoked otoacoustic emissions. No association was found between the absolute latencies of waves I, III, and V, the interpeak latencies I-III, III-V, and I-V, and the cumulative lead values. Conclusion: No evidence of toxic effects from chronic low lead exposures was observed on the auditory function of children living in a lead contaminated area. .


Introdução: Estudos anteriores têm demonstrado efeitos da exposição ao chumbo no sistema auditivo em crianças, porém a exposição deste metal em níveis baixos ainda precisa ser investigada. Objetivo: Investigar os efeitos da exposição crônica ao chumbo no sistema auditivo de crianças com histórico de baixo nível sanguíneo de chumbo por meio de um teste eletrofisiológico. Método: Estudo de coorte transversal contemporânea. Foram realizados imitanciometria, audiometria tonal liminar e vocal, emissões otoacústicas evocadas transientes e potenciais evocados auditivos de tronco encefálico, com o monitoramento sanguíneo de chumbo durante um período de 35,5 meses. Participaram 130 crianças na faixa etária de 18 meses a 14 anos e 5 meses (6a8 m ± 3a2 m). Resultados: A média estimada do índice de pumblemia foi 12 mg/dL (DP ± 5,7). Todos os participantes apresentaram limiares auditivos iguais ou inferiores a 20 dBNA e amplitude normal das emissões otoacústicas evocadas transientes. Não foi encontrada associação entre as latências absolutas das ondas I, III e V e interpicos I-III, III-V e I-V e os valores cumulativos de chumbo. Conclusão: Não foi observada evidência de efeitos tóxicos em baixas exposições crônicas ao chumbo sobre a função auditiva de crianças que vivem em uma área contaminada por este metal. .


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/efeitos dos fármacos , Chumbo/toxicidade , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Testes de Impedância Acústica , Audiometria de Tons Puros , Audiometria da Fala , Estudos Transversais , Testes Auditivos , Chumbo/sangue , Fatores de Tempo
8.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 80(5): 390-396, Sep-Oct/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-725358

RESUMO

INTRODUCTION: Auditory conditioning consists of the pre-exposure to low levels of a potential harmful agent to protect against a subsequent harmful presentation. OBJECTIVE: To confirm if conditioning with an agent different from the used to cause the trauma can also be effective. METHOD: Experimental study with 17 guinea pigs divided as follows: group Som: exposed to 85 dB broadband noise centered at 4 kHz, 30 minutes a day for 10 consecutive days; group Cont: intramuscular administration of gentamicin 160 mg/kg a day for 10 consecutive days; group Expt: conditioned with noise similarly to group Som and, after each noise presentation, received gentamicin similarly to group Cont. The animals were evaluated by distortion product otoacoustic emissions (DPOAEs), brainstem auditory evoked potentials (BAEPs) and scanning electron microscopy. RESULTS: The animals that were conditioned with noise did not show any protective effect compared to the ones that received only the ototoxic gentamicin administration. This lack of protection was observed functionally and morphologically. CONCLUSION: Conditioning with 85 dB broadband noise, 30 min a day for 10 consecutive days does not protect against an ototoxic gentamicin administration of 160 mg/kg a day for 10 consecutive days in the guinea pig. .


INTRODUÇÃO: O condicionamento auditivo consiste da pré-exposição de um agente lesivo em baixos níveis para proteger contra uma posterior apresentação lesiva. OBJETIVO: Confirmar se o condicionamento com um agente diferente do utilizado para causar o trauma pode ser efetivo. MÉTODO: Estudo experimental com 17 cobaias albinas divididas como a seguir- grupo Som: exposto a um ruído branco de 85 dB centrado em 4 kHz, 30 minutos por dia, por 10 dias consecutivos; grupo Cont: administração intramuscular de gentamicina 160 mg/kg por dia, por 10 dias consecutivos; grupo Expt: condicionado com ruído como o grupo Som. Após cada exposição ao ruído, recebeu gentamicina similarmente ao grupo Cont. Os animais foram avaliados por emissões otoacústicas produto de distorção (EOAPDs), potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). RESULTADOS: Os animais que foram condicionados com ruído não mostraram qualquer efeito protetor quando comparados com os que receberam apenas a gentamicina em doses ototóxicas. Esta ausência de proteção foi observada tanto funcionalmente quanto morfologicamente. CONCLUSÃO: Os autores concluíram que o condicionamento com ruído branco a 85 dB por 30 minutos, por dia por 10 dias consecutivos, não protege contra uma administração de gentamicina 160 mg/kg/dia, por 10 dias consecutivos. .


Assuntos
Animais , Cobaias , Estimulação Acústica/métodos , Cóclea/efeitos dos fármacos , Gentamicinas/toxicidade , Perda Auditiva Provocada por Ruído/prevenção & controle , Adaptação Fisiológica/fisiologia , Limiar Auditivo/efeitos dos fármacos , Limiar Auditivo/fisiologia , Cóclea/ultraestrutura , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/efeitos dos fármacos , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/fisiologia , Perda Auditiva Provocada por Ruído/fisiopatologia , Microscopia Eletrônica de Varredura , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/fisiologia , Fatores de Tempo
9.
CoDAS ; 26(3): 219-225, May-Jun/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-718195

RESUMO

PURPOSE: To verify the association between the amplitude of distortion-product otoacoustic emissions (DPOAE) and biomarkers of oxidative stress (OS) in resident students of the tobacco-producing region. METHODS: Participated in the study group (SG) 21 normal-hearing students from the tobacco-producing region, and in the control group (CG) 25 normal-hearing students who did not live in the countryside. The auditory system was assessed by DPOAE and the following biomarkers: dichlorofluorescein diacetate (DCFH-DA) and micronucleus test (MN). RESULTS: Both groups showed DPOAE present in both ears. Significant difference was detected between groups - in the right ear in the frequency of 4.000 Hz and in the left ear in the frequency of 2.000 Hz - with the mean amplitude of the DPOAE of the SG lower than the one found in the CG. Considering both ears, the SG presented lower mean across all frequencies and it was found a significant difference in the frequencies of 2.000 and 4.000 Hz. The overall mean of DPOAE, by ear, no significant differences were observed. In relation to the rate of production of free radicals, the mean of the SG was significantly higher than that of the mean of the CG. For the frequency of abnormal cells in the MN test, the mean of the SG was also considerate significantly higher than the mean of the CG. CONCLUSION: The SG showed a lower response level of DPOAE at all frequencies and high levels of biomarkers of EO, however there was no association between assessments. .


OBJETIVO: Verificar a associação entre a amplitude das Emissões Otoacústicas Produto de Distorção (EOAPD) e biomarcadores do estresse oxidativo (EO) em escolares residentes de região fumicultora. MÉTODOS: Participaram do grupo estudo (GE) 21 escolares normo-ouvintes residentes de região fumicultora, e do grupo controle (GC), 25 escolares normo-ouvintes que não residiam na zona rural. O sistema auditivo foi avaliado por meio das EOAPD, e os biomarcadores do EO foram: Diclorofluoresceína diacetato (DCFH-DA) e teste de micronúcleos (MN). RESULTADOS: Os dois grupos apresentaram EOAPD presentes em ambas as orelhas. Detectou-se diferença significativa entre os grupos - na orelha direita, a frequência foi 4.000 Hz, e na esquerda, 2.000 Hz -, sendo a média de amplitude das EOAPD do GE menor que a do GC. Quanto às duas orelhas, o GE apresentou média inferior em todas as frequências, verificando-se diferença significativa em 2.000 e 4.000 Hz. Na média geral das EOAPD por orelha não foi observada diferença significativa. Na taxa de produção de radicais livres, a média do GE mostrou-se significativamente mais elevada que a do GC. Quanto à frequência de células alteradas no teste de MN, a média do GE também se apresentou significativamente mais elevada que a do GC. CONCLUSÃO: O GE apresentou nível de resposta das EOAPD menor em todas as frequências e índices elevados dos biomarcadores do EO, porém não foi verificada associação entre as avaliações. .


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Estresse Oxidativo/efeitos dos fármacos , Praguicidas/intoxicação , Limiar Auditivo , Biomarcadores , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Contagem de Células , Testes Auditivos/métodos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/fisiologia , Fatores de Risco , População Rural , Estudantes , Nicotiana , População Urbana
10.
Audiol., Commun. res ; 18(4): 233-239, out.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697611

RESUMO

OBJETIVO: Identificar se há diferença na amplitude das emissões otoacústicas de mulheres que utilizam e que não utilizam contraceptivo hormonal. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 30 mulheres, sendo 15 que utilizam o método contraceptivo hormonal e 15 que não o utilizam, todos sem queixa auditiva e com audição dentro dos padrões de normalidade. A coleta de dados foi realizada por meio das emissões otoacústicas transientes e pelas emissões otoacústicas produto de distorção. RESULTADOS: Não houve diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção para as frequências de 1 kHz, 1,4 kHz, 2,8 kHz, 4 kHz e 6 kHz, na orelha direita, nos grupos estudados. Na frequência de 2 kHz houve tendência à diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção, comparando-se o grupo de mulheres que não usam contraceptivo hormonal e o grupo das que usam. Na orelha esquerda, não houve diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção para as frequências de 1 kHz, 1,4 kHz, 2 kHz, 2,8 kHz, 4 kHz e 6 kHz, nos dois grupos analisados. CONCLUSÃO: Não foram observadas diferenças na amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção pelo uso de contraceptivo hormonal, nos grupos estudados.


PURPOSE: To verify differences of otoacoustic emissions responses in women using and not using hormonal contraception. METHODS:Participated in this study 30 female individuals, 15 using a hormonal contraceptive method and 15 that do not use hormonal contraception. All without hearing complaints and hearing within normal limits. Data collection was performed by: transient otoacoustic emissions and distortion product otoacoustic emissions. RESULTS: There was no difference between the amplitude of distortion product otoacoustic emissions for frequencies 1 kHz, 1.4 kHz, 2.8 kHz, 4 kHz and 6 kHz in the right ear between the groups. The frequency of 2 kHz tended to the difference between the amplitude of distortion product otoacoustic emissions between the group of women not using hormonal contraception and use. In the left ear there was no difference between the amplitude of distortion product otoacoustic emissions for frequencies 1 kHz, 1.4 kHz, 2 kHz, 2.8 kHz, 4 kHz and 6 kHz between the groups. CONCLUSION: No differences were observed in the amplitude of distortion product otoacoustic emissions by use of hormonal contraceptives.


Assuntos
Humanos , Feminino , Anticoncepcionais Femininos/efeitos adversos , Orelha Interna , Células Ciliadas Auditivas , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Anticoncepcionais Orais Hormonais , Potenciais Evocados Auditivos/efeitos dos fármacos , Ciclo Menstrual , Distúrbios Menstruais , Ovulação , Zumbido
11.
CoDAS ; 25(6): 527-533, 25/1jan. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-699839

RESUMO

Purpose: To analyze the findings for Evoked Otoacoustic Emissions (EOEA) and suppression effect in workers with normal hearing exposed to pesticides and noise . Methods: The sample consisted of 55 participants with normal hearing, with ages ranging from 18 to 35 years, divided into two groups: one group exposed to noise and pesticides (GRA) and a control group (CG). The GRA was composed of 25 participants exposed to a representative average level of daily occupational noise exposure of 86 dBA and organophosphate-type pesticides, whereas the GC was composed of 30 participants who were not exposed to noise or pesticides. All participants underwent Transient Evoked Otoacoustic Emissions (TEOAE) and Distortion Product Otoacoustic Emissions (DPOAE) examinations and research of the suppression effect. Results: The findings revealed differences between the results of TEOAE and DPOAE exams between GRA and GC groups. GRA participants showed worse results in EOAE findings. Regarding the suppression effect, lesser effects were observed in the GRA. Conclusion: The results suggest that the study of EOAE and suppression effect can be used in early identification of hearing damage to workers simultaneously exposed to pesticides and noise. .


OBJETIVO: Analisar os achados das Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) e efeito de supressão em trabalhadores normo-ouvintes expostos a agrotóxicos e ruído. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 55 participantes normo-ouvintes, com faixa etária variando de 18 a 35 anos, distribuídos em dois grupos: grupo ruído e agrotóxicos (GRA) e grupo controle (GC). O GRA foi composto por 25 participantes expostos a um nível médio de ruído, representativo da exposição ocupacional diária, de 86 dBA e agrotóxicos do tipo organofosforado; já o GC foi composto por 30 participantes não expostos nem a ruídos e/ou agrotóxicos. Todos os participantes foram submetidos ao exame das Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente (EOAET) e Produto de Distorção (EOAEPD) e pesquisa do efeito de supressão. RESULTADOS: Os achados revelaram haver diferença entre os achados das EOAET e EOAEPD entre os grupos, GRA e GC. Os participantes do GRA apresentaram piores resultados nos achados das EOAE. Quanto ao efeito de supressão, foi observado menor efeito de supressão no GRA. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o estudo das EOAE e efeito de supressão podem ser usados na identificação precoce dos agravos à audição dos trabalhadores expostos simultaneamente a agrotóxicos e ruído. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Doenças dos Trabalhadores Agrícolas/etiologia , Perda Auditiva/etiologia , Ruído Ocupacional/efeitos adversos , Exposição Ocupacional/efeitos adversos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Praguicidas/toxicidade , Audiometria de Tons Puros , Estudos de Casos e Controles , Testes Auditivos , Saúde Ocupacional , Emissões Otoacústicas Espontâneas/fisiologia
12.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 79(3): 342-348, maio-jun. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-675689

RESUMO

A oxigenação hiperbárica têm favorecido a prevenção e o tratamento de afecções auditivas como a ototoxicidade. OBJETIVO: Estudar os efeitos da oxigenação hiperbárica em lesão ototóxica promovida pela amicacina. Forma de estudo: Experimental. MÉTODO: Avaliados aspectos funcionais de 12 cobaias albinas por meio das emissões otoacústicas produtos de distorção e do potencial evocado auditivo de tronco encefálico, antes e após o uso de amicacina (600 mg/kg/dia) e das sessões com oxigenação hiperbárica (2 ATA, 60 minutos). Aspectos morfológicos foram avaliados por meio de microscopia eletrônica de varredura. Grupos de estudo com três animais: grupo 1 - solução salina + oxigenação hiperbárica; grupo 2 - amicacina 8 dias; grupo 3 - amicacina + 7 dias de repouso e grupo 4 - amicacina + oxigenação hiperbárica. RESULTADOS: Grupo 1 apresentou preservação da funcionalidade e da morfologia durante todo experimento. Grupo 2 demonstrou, ao final do experimento, lesões estatisticamente significantes das células ciliadas com alterações funcionais. Grupos 3 e 4 apresentaram alterações estatisticamente significantes dos aspectos funcionais e morfológicos após o uso da amicacina, mantendo estas alterações após os procedimentos propostos. CONCLUSÃO: A oxigenação hiperbárica não promoveu alterações na morfologia das células ciliadas da cóclea e aos limiares eletrofisiológicos das cobaias submetidas à amicacina.


Hyperbaric oxygen therapy (HBOT) has enhanced the prevention and treatment of auditory ailments such as ototoxicity. OBJECTIVE: To study the effects of HBOT upon ototoxic injuries produced by amikacin. METHOD: This experimental study included 12 albino guinea pigs, whose auditory function was assessed through distortion product otoacoustic emissions (DPOAEs) and brainstem auditory evoked potentials (BAEPs) before and after the administration of amikacin (600 mg/kg/day) and HBOT sessions (2 ATA, 60 minutes). Morphological features were analyzed through scanning electron microscopy. Subjects were divided into four groups, as follows: group 1 - saline solution + HBOT; group 2 - amikacin for 8 days; group 3 - amikacin + seven days of rest; and group 4 - amikacin + HBOT. RESULTS: Group 1 subjects had preserved function and morphology throughout the experiment; Group 2 subjects had statistically significant levels of hair cell injury and functional impairment; Subjects on groups 3 and 4 had statistically significant functional and morphological impairment after the administration of amikacin, which were still present after the proposed procedures had been carried out. CONCLUSION: Hyperbaric oxygen therapy did not change the cochlear hair cell morphology or the electro-physiological thresholds of the guinea pigs given amikacin.


Assuntos
Animais , Cobaias , Amicacina/toxicidade , Antibacterianos/toxicidade , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/efeitos dos fármacos , Oxigenoterapia Hiperbárica , Células Ciliadas Auditivas/efeitos dos fármacos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Relação Dose-Resposta a Droga , Células Ciliadas Auditivas/ultraestrutura , Microscopia Eletrônica de Varredura
13.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 78(6): 47-50, nov.-dez. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660410

RESUMO

Há comprovação de que o fenômeno de resistência ocorre quando a dose não lesiva da amicacina protege as células ciliadas contra a ototoxicidade da própria amicacina. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é verificar se o fenômeno de resistência é temporalmente persistente. MÉTODO: Estudo experimental com 14 cobaias albinas (Cavia porcellus) divididas em três grupos. Avaliação da função auditiva por emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD): na pré-exposição à amicacina, no 15º dia de aplicação da dose não lesiva, no final da aplicação da dose lesiva e antes da decapitação. RESULTADOS: O Grupo A (controle) apresentou função auditiva e padrão histológico normais. No Grupo B (amicacina 20mg/kg/dia intramuscular por 30 dias e dose lesiva (400 mg/kg/dia) por 12 dias) e no Grupo C (mesmo esquema do grupo B, porém mantidos por 60 dias e sacrificados), as OEA-PD confirmaram função auditiva normal no período pré-exposição e manutenção do padrão após dose não lesiva, porém, houve perda importante da função auditiva após término do período de aplicação da dose lesiva. CONCLUSÃO: Não houve manutenção do fenômeno da autodefesa estendida por um período de 30 a 60 dias após a aplicação de doses lesivas de amicacina.


There is evidence that a "resistance phenomenon" occurs when a none-damaging dose of amikacin protects the hair cells from ototoxicity. Our goal is to prove that this resistance is persistent. METHOD: Experimental study - 14 albino guinea pigs (Cavia porcellus) divided into three groups. The auditory function was assessed by distortion product otoacoustic emissions (DPOAE): before exposure to amikacin, on the 15th day after the non-damaging dose was injected, at the end of the damage dose injection and prior to decapitation. RESULTS: Group A (control) presented normal hearing and histological pattern. Group B (amikacin 20mg/kg/day (IM) for 30 days and affecting dose (400 mg / kg / day) for 12 days and Group C (same protocol of Group B, but kept for 60 days and slaughtered), the DPOAE confirmed normal auditory function in the pre-exposure and maintenance of the standard-dose; however, significant loss of auditory function after the end of the damaging dose injection. CONCLUSION: The protection phenomenon did not extended for a period of 30 to 60 days after the application of damaging doses of amykacin.


Assuntos
Animais , Cobaias , Amicacina/toxicidade , Antibacterianos/toxicidade , Células Ciliadas Auditivas Externas/efeitos dos fármacos , Perda Auditiva/induzido quimicamente , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Amicacina/administração & dosagem , Antibacterianos/administração & dosagem , Relação Dose-Resposta a Droga , Células Ciliadas Auditivas Externas/ultraestrutura , Microscopia Eletrônica de Varredura , Fatores de Tempo
14.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 76(1): 91-95, jan.-fev. 2010. ilus, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-541442

RESUMO

A identificação precoce das alterações auditivas possibilita a intervenção ainda no "período crítico" e ideal de estimulação da linguagem e da audição. A ototoxicidade infantil é um tema bastante controverso. Têm sido relatadas percentagens variáveis de casos de ototoxicidade em crianças com vários antibióticos aminoglicosídeos. Os principais grupos pediátricos que recebem antibióticos aminoglicosídeos são recém-nascidos com infecções graves na UTI neonatal. Objetivos: Verificar o aspecto funcional das células ciliadas externas da cóclea a esquemas terapêuticos utilizados para o tratamento de infecções no período neonatal. Forma de estudo: Experimental. Material e método: Foram estudadas 26 cobaias albinas, através das emissões otoacústicas por produto de distorção, prévia e posteriormente a aplicação de gentamicina. Resultados: Em todas as avaliações, o estado funcional das células ciliadas externas, estudadas pelas emissões otoacústicas por produto de distorção, mostraram-se preservadas. Conclusão: Neste experimento não foram observadas alterações no funcionamento das células ciliadas externas de cobaias albinas sob tratamento com gentamicina nas doses de 4 mg/Kg/dia e 2,5 mg/Kg/dia a cada 12 horas, por 10 e 14 dias.


The early identification of hearing impairment allows for an intervention still in the "critical" and ideal period of hearing and language stimulation. Pediatric ototoxicity is a very controversial topic. There have been variable percentages of ototoxicity cases in children with different aminoglycosides antibiotics. The main pediatric groups whom receive aminoglycosides are newborns with severe infections on the neonatal ICU. AIM: to check the functional aspect of the cochlear external hair cells and treatment regimens used to treat infections during the neonatal period. Study Design: Experimental. Materials and Methods: we studied 26 albino guinea pigs, through distortion product otoacoustic emissions, before and after the use of gentamicin. Results: in all the assessments, the external hair cells functional status, studied by means of the distortion product otoacoustic emissions, proved preserved. Conclusion: In the present study, we did not notice changes in outer hair cell function in the albino guinea pigs treated with gentamicin in the doses of 4 mg/Kg/day and 2.5 mg/Kg/day every 12 hours for 10 and 14 days.


Assuntos
Animais , Cobaias , Antibacterianos/toxicidade , Gentamicinas/toxicidade , Células Ciliadas Auditivas Externas/efeitos dos fármacos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Animais Recém-Nascidos , Relação Dose-Resposta a Droga
15.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 75(5): 665-668, Sept.-Oct. 2009. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-530088

RESUMO

Changes, destructions and interruptions in middle ear ossicular chain architecture may be caused by infection, trauma, tumors, congenital alterations or prior surgeries. Nonetheless, infectious and inflammatory processes, focal or generalized which affect the middle ear are the most prevalent, causing a great demand for ossiculoplasty. Biosilicato® is a new material which can be used in the middle ear with the goal of reconstructing the ossicular chain. It is a bioactive type A vitroceramic, in other words, it binds to bone or soft tissue in a matter of a few hours, thanks to the formation of hydroxy-carbonateapatatie in its contact surface when in contact with body fluids. AIMS: The goal of the present paper is to assess biosilicate ototoxicity and vestibular toxicity in experimental animals, for later use in humans. MATERIALS AND METHODS: This a clinical and experimental study in which otoacoustic emissions were performed before and after the placement of Biosilicate in the middle ear of experimental animals and a scanning electron microscopy was carried out in the cochlea, saccule, utriculus and macula of the semicircular canals after 30 and 90 days to assess oto and vestibular toxicity. RESULTS: There were no signs of oto or vestibular toxicity in any of the groups associated with biosilicate. CONCLUSION: Biosilicate is a safe material to be used in ossiculoplasties


As alterações, destruições e interrupções da arquitetura da cadeia ossicular da orelha média podem ser causadas por infecções, trauma, tumores, alterações congênitas ou cirurgias prévias. Entretanto os processos inflamatórios e infecciosos, focais ou generalizados que acometem a orelha média são os mais prevalentes, gerando uma enorme demanda de ossiculoplastias. O Biosilicato® é um novo material que pode ser usado em orelhas médias com o objetivo de reconstruir a cadeia ossicular. Constitui-se de uma vitrocerâmica bioativa do tipo A, ou seja, que se liga a tecido ósseo ou a tecido mole em algumas horas, devido à formação de hidroxicarbonatoapatita em sua superfície de contato quando em contato com fluidos corpóreos. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é avaliar a ototoxicidade e vestibulotoxicidade do Biosilicato em cobaias, para posterior utilização em humanos. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo clínico e experimental, onde foram realizadas emissões otoacústicas antes e após a colocação de Biosilicato na orelha média de cobaias e realizada microscopia eletrônica de varredura da cóclea, sáculo, utrículo e máculas dos canais semicirculares após 30 e 90 dias para avaliar a oto e vestibulotoxicidade. RESULTADOS: Não houve sinais de oto ou vestibulotoxicidade em nenhum dos grupos relacionados ao Biosilicato. CONCLUSÃO: O Biosilicato é um material seguro para ser usado em ossiculoplastias.


Assuntos
Animais , Cobaias , Masculino , Materiais Biocompatíveis/toxicidade , Cerâmica/toxicidade , Orelha Interna/efeitos dos fármacos , Silicatos/toxicidade , Avaliação Pré-Clínica de Medicamentos , Orelha Interna/ultraestrutura , Microscopia Eletrônica de Varredura , Prótese Ossicular , Substituição Ossicular , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos
16.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 75(5): 745-752, Sept.-Oct. 2009. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-530101

RESUMO

Cisplatin is a chemotherapy agent frequently used to treat different types of neoplasia. Ototoxicity is one of the side-effects which cause significant morbidity and limits its use. This study aimed at assessing the role of apoptosis in cisplatin-induced ototoxicity. DESIGN: experimental study. MATERIALS AND METHODS: male Wistar rats were treated with intraperitoneal cisplatin, in the doses of 24 and 16 mg/kg. The animals were assessed by means of distortion product evoked otoacoustic emissions (DPEOAE) or brainstem evoked auditory potentials (BEAP) in the third (D3) and fourth (D4) days after drug infusion onset. Following that, their cochleas were removed for immunohistochemical studies of apoptosis - TUNEL method. RESULTS: the group treated with 24 mg/kg showed a significant reduction in DPEOAE amplitude, and such fact was not seen with the 16 mg/kg. Both doses caused an increase in BEAP electrophysiological threshold in D3 and D4. Apoptosis was the injury mechanism responsible for the cisplatin-induced ototoxicity - 16 mg/kg dose, when the animals were assessed on D3. CONCLUSION: apoptosis may be involved in the cisplatin-induced ototoxicity, depending on the dose and time of injury assessment.


Cisplatina é um agente quimioterápico frequentemente usado para o tratamento de várias linhagens de neoplasias. A ototoxicidade é um dos efeitos colaterais causadores de significativa morbidade e que limita sua utilização. Este estudo teve por objetivo avaliar o papel da apoptose na ototoxicidade por cisplatina. DESENHO DO ESTUDO: Estudo experimental. MATERIAL E MÉTODO: Ratos Wistar machos foram tratados com cisplatina, via intraperitoneal, nas doses de 24 e 16 mg/kg. Os animais foram avaliados através de emissões otoacústicas evocadas produtos de distorção (EOAPD) ou potenciais auditivos evocados de tronco encefálico (PAETE) no terceiro (D3) e quarto (D4) dias após o início da infusão das drogas. Em seguida suas cócleas foram removidas para estudo de imunoistoquímica para apoptose, método TUNEL. RESULTADOS: O grupo tratado com 24 mg/kg mostrou diminuição significativa da amplitude das EOAPD, fato não observado com a dose de 16 mg/kg. Ambas as doses promoveram aumento do limiar eletrofisiológico pelo PAETE no D3 e D4. A apoptose foi o mecanismo de lesão responsável pela ototoxicidade da cisplatina, dose de 16 mg/kg, quando os animais foram avaliados no D3. CONCLUSÃO: Apoptose pode estar envolvida no mecanismo de ototoxicidade pela cisplatina, na dependência da dose e tempo de avaliação da lesão.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Antineoplásicos/toxicidade , Apoptose/efeitos dos fármacos , Cisplatino/toxicidade , Cóclea/patologia , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/efeitos dos fármacos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Cóclea/efeitos dos fármacos , Modelos Animais de Doenças , Relação Dose-Resposta a Droga , Imuno-Histoquímica , Ratos Wistar
17.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 75(4): 476-484, July-Aug. 2009. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-526145

RESUMO

Cisplatin (cis-diamminedicloroplatinum) is an antineoplastic drug used in the treatment of a variety of cancers, especially head-and-neck cancer. Its ototoxicity, however, has been noted as a common side-effect which limits its use and causes significant morbidity. AIM: to assess distortion-product otoacoustic emissions (DPOAE) and brainstem evoked response audiometry (BERA) sensitivity to detect secondary ototoxicity caused by different doses and means of administration of cisplatin in rats. STUDY DESIGN: Experimental. MATERIAL AND METHODS: Male Wistar rats were intraperitoneally (i.p.) injected with 24 mg/kg cisplatin, divided into three equal doses (8mg/kg) or a single i.p. injection of 16 mg/kg. The animals were evaluated by distortion product otoacoustic emission (DPOAE) or brainstem evoked response audiometry (BERA) on the 3rd and 4th days after the cisplatin injection. RESULTS: Treatment with cisplatin 24 mg/kg resulted in significant DPOAE decrease and it raised the BERA electrophysiological threshold. The 16mg/kg dose could not significantly reduce the DPOAE amplitude, but it raised the animals' hearing thresholds - detected by the BERA. CONCLUSION: In rats, BERA was more sensitivity than DPOAE at detecting cisplatin-induced ototoxicity in rats considering different doses and means of administration.


Cisplatina (cisdiaminodicloroplatinum) é um agente quimioterápico usado para o tratamento de várias linhagens de neoplasias, mormente as de cabeça e pescoço. Sua ototoxicidade permanece sendo um dos efeitos colaterais causadores de significativa morbidade e limita sua utilização. OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade das emissões otoacústicas evocadas produtos de distorção (EOAPD) e potenciais auditivos evocados de tronco encefálico (PAETE) na detecção da ototoxicidade secundária a diferentes doses e formas de administração de cisplatina em ratos. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Ratos Wistar machos, administrou-se cisplatina por via intraperitoneal (IP) nas doses de 24 mg/kg, fracionada em três doses diárias ou 16 mg/kg em infusão única. Avaliaram-se os animais através de EOAPD ou PAETE no terceiro (D3) e quarto (D4) dias após o início da infusão das drogas. RESULTADOS: O grupo tratado com 24 mg/kg mostrou diminuição significativa da amplitude das EOAPD e aumento do limiar eletrofisiológico pelo PAETE. A dose de 16 mg/kg não foi capaz de promover redução significativa da amplitude das EOAPD, mas elevou o limiar auditivo dos animais, detectado através de PAETE. CONCLUSÃO: Em ratos, os PAETE foram mais sensíveis que as OEAPD na detecção da ototoxicidade por cisplatina para diferentes doses e formas de administração.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Antineoplásicos/toxicidade , Cisplatino/toxicidade , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/efeitos dos fármacos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Antineoplásicos/administração & dosagem , Cisplatino/administração & dosagem , Modelos Animais de Doenças , Relação Dose-Resposta a Droga , Ratos Wistar
18.
Pró-fono ; 21(2): 137-142, abr.-jun. 2009. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-520150

RESUMO

BACKGROUND: gentamicin is an antibiotic that acts in Gram-negative bacilli infections, having as a side effect ototoxicity. Ototoxicity is an iatrogenic disturb provoked by drugs that modify the internal ear, affecting the cochlear and/or vestibular system and causing alterations in two important functions: equilibrium and audition. The main pediatric groups that receive aminoglicosides antibiotics are newborns who present serious infections in Neonate intensive care units. AIM: to verify the occurrence of external cilliary cells (ECC) caused by gentamicin with single dose schemas of 4mg/kg/day and 2,5mg/kg/day every 12 hours, through a morphological - scanning electronic microscopy (SEM) and functional - distortion product otoacoustic emissions (DPOAE) experimental study. METHOD: 26 albino guinea pigs were evaluated through DPOAE pre and post gentamicin treatment. The guinea pigs were sacrificed in the programmed time after the intramuscular administration of the drugs for anatomic analysis using MEV. RESULTS: the evaluation of the functional state of the ECC indicated preservation of the DPOAE in all of the guinea pigs. The SEM results, after being photographed were analyzed in terms of the number of the ECC in the cochlear basal turn in a specific photographic field. CONCLUSION: lesions or alterations in the functioning of the ECC of albino guinea-pigs after the use of 4mg/Kg/day and 2,5mg/Kg/day every 12 hours for a period 10 and 14 days were not observed.


TEMA: a gentamicina é um antibiótico que atua nas infecções causadas por bacilos Gram-negativos. Seu efeito colateral mais importante é a ototoxicidade. As ototoxicoses são afecções iatrogênicas provocadas por fármacos que alteram a orelha interna, podendo afetar o sistema coclear e/ou vestibular, alterando duas funções importantes: a audição e o equilíbrio. Os principais grupos pediátricos que recebem antibióticos aminoglicosídeos são recém-nascidos com infecções graves na UTI neonatal. OBJETIVOS: verificar a ocorrência de lesão às células ciliadas externas (CCE) pela gentamicina com os esquemas de dose única de 4mg/Kg/dia e de 2,5mg/Kg/dia a cada 12 horas, por meio de um estudo anatômico por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e estudo funcional através das emissões otoacústicas por produto de distorção (OEAPD). Forma de estudo experimental. MÉTODO: foram avaliadas 26 cobaias albinas através das EOAPD pré e pós-tratamento com gentamicina. Para a avaliação anatômica por MEV, as cobaias foram sacrificadas em tempo programado após a administração das drogas via intramuscular. RESULTADOS: a avaliação do estado funcional das CCE mostrou preservação das OEAPD em todas as cobaias. Os resultados da MEV, depois de fotografados foram analisados através da contagem do número de CCE da espira basal da cóclea em determinado campo fotográfico. CONCLUSÃO: não foram observadas lesões ou alterações no funcionamento das células ciliadas externas mediante a dosagem aplicada em cobaias albinas, de 4mg/Kg/dia (dose única) e 2,5mg/Kg/dia a cada 12 horas, utilizadas por 10 e 14 dias.


Assuntos
Animais , Cobaias , Antibacterianos/efeitos adversos , Gentamicinas/efeitos adversos , Células Ciliadas Auditivas Externas/efeitos dos fármacos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Relação Dose-Resposta a Droga , Células Ciliadas Auditivas Externas/ultraestrutura , Microscopia Eletrônica de Varredura , Emissões Otoacústicas Espontâneas/fisiologia
19.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 74(6): 843-852, nov.-dez. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-503628

RESUMO

A ototoxicidade ainda é um desafio para medicina. A descoberta dos mecanismos endógenos autoprotetores das células ciliadas externas associados a métodos de avaliação funcional e ultra-estrutural das mesmas abriu nova perspectiva no entendimento e controle destes mecanismos. OBJETIVO: O trabalho objetivou determinar se subdoses de gentamicina protegia contra ototoxicidade da amicacina baseado nestes mecanismos e determinar se a amplitude das emissões otoacústicas teria correlação com grau de integridade das células ciliadas. MATERIAL E MÉTODO: Estudo experimental. Utilizando 31 cobaias, administrou-se soro fisiológico, gentamicina e amicacina, isoladamente e associadas, via intramuscular, por 12, 30 e 42 dias. Pesquisa de emissões otoacústicas foi realizada no início e final do experimento, comparado com estudo da integridade coclear, por microscopia eletrônica. RESULTADOS: Subdoses de gentamicina não protegeram a orelha interna contra toxicidade da amicacina; diminuições da amplitude das emissões otoacústicas apresentaram forte correlação com aumento de lesões das células ciliadas. CONCLUSÃO: Os achados contribuem para o entendimento dos mecanismos de ototoxicidade e otoproteção da orelha interna. A determinação da correlação entre amplitude de emissões e integridade celular tem grande importância no acompanhamento das lesões de células ciliadas, com possível aplicação no monitoramento de ototoxicidade por drogas em humanos.


Ototoxicity is still a challenge to medicine. The discovery of self-protecting endogenous mechanisms of the outer hair cells associated with their functional and ultra-structural assessment methods has opened new horizons in the understanding and controlling of these mechanisms. AIM: this paper aimed at establishing whether or not underdoses of gentamicin could protect the inner ear against the harmful effects of amikacin, based on these protection mechanisms and determine if the otoacoustic emission amplitudes could be associated with the level of hair cell integrity. MATERIALS AND METHODS: Experimental study. We used 31 guinea pigs. They were injected with saline solution, gentamicin and amikacin, alone and in combinations -intramuscular injections - during 12, 30 and 42 days. The otoacoustic emissions were recorded in the beginning and at the end of the experiment, comparing it with the cochlear integrity study carried out by electron microscopy. RESULTS: gentamicin underdoses did not protect the inner ear against amikacin toxicity; the reduction in otoacoustic emissions was strongly associated with an increase in hair cell lesions. CONCLUSION: these findings help understand inner ear otoprotection and ototoxicity. Establishing the correlation between the emissions amplitude an cell integrity plays an important role in the follow up of hair cell damage, with possible monitoring of ototoxicity caused by drugs in humans.


Assuntos
Animais , Cobaias , Masculino , Amicacina/efeitos adversos , Antibacterianos/efeitos adversos , Orelha Interna/efeitos dos fármacos , Gentamicinas/uso terapêutico , Células Ciliadas Auditivas Internas/efeitos dos fármacos , Relação Dose-Resposta a Droga , Orelha Interna/ultraestrutura , Gentamicinas/administração & dosagem , Células Ciliadas Auditivas Internas/ultraestrutura , Microscopia Eletrônica de Varredura , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos
20.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 71(3): 268-273, maio-jun. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-414864

RESUMO

A Cisplatina é uma potente droga antineoplásica, largamente utilizada para o tratamento do câncer, tanto em adultos quanto em crianças. Dentre seus efeitos colaterais, a ototoxicidade se apresenta como um dos mais importantes e leva à perda auditiva irreversível, bilateral, para as altas freqüências (4KHz -8KHz). Estudos têm tentado identificar drogas que, associadas à cisplatina, possam atuar como otoprotetores. Sabe-se que o mecanismo da ototoxicidade pela cisplatina está relacionado a alterações nos mecanismos antioxidantes das células ciliadas, principalmente as células ciliadas externas da cóclea. A amifostina tem conhecida ação antioxidante, com conhecido efeito otoprotetor aos efeitos lesivos da radioterapia. OBJETIVO: Nossa proposta foi avaliar através de emissões otoacústicas, por produtos de distorção (EOAPD) e por microscopia eletrônica de varredura (MEV), a existência de possível efeito otoprotetor da amifostina no tratamento com cisplatina. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: O estudo foi realizado em cobaias albinas, que foram divididas em três grupos: Grupo 1: 6 animais -12 orelhas - cisplatina 8,0 mg/Kg/dia (via intraperitoneal) por três dias; Grupo 2: 6 animais - 12 orelhas - amifostina 100 mg/Kg/ dia (via intraperitoneal) e 90 minutos após, cisplatina 8,0 mg/Kg/dia (via intraperitoneal) por três dias; Grupo 3: 03 animais - 06 orelhas - amifostina 100 mg/Kg/dia (via intraperitoneal) por três dias. RESULTADO: Encontramos EOAPD presentes e células ciliadas externas presentes, sem lesão anatômica a MEV, nos grupos 2 e 3. Concluímos que a amifostina, por sua ação antioxidante, atua como otoprotetor a ototoxicidade pela cisplatina. No entanto, seu uso não é recomendável nos casos de tumores potencialmente curáveis, por não se saber exatamente a influência da cisplatina na eficácia da quimioterapia.


Assuntos
Animais , Cobaias , Amifostina/uso terapêutico , Antineoplásicos/toxicidade , Cisplatino/toxicidade , Cóclea/efeitos dos fármacos , Emissões Otoacústicas Espontâneas/efeitos dos fármacos , Protetores contra Radiação/uso terapêutico , Amifostina/administração & dosagem , Antineoplásicos/administração & dosagem , Cisplatino/administração & dosagem , Cóclea/ultraestrutura , Modelos Animais de Doenças , Interações Medicamentosas , Potenciais Evocados Auditivos/efeitos dos fármacos , Células Ciliadas Auditivas , Microscopia Eletrônica de Varredura , Neoplasias/tratamento farmacológico , Protetores contra Radiação/administração & dosagem , Estatísticas não Paramétricas
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA